domingo, 13 de março de 2011

Administração de Tempo: Como Ajudar as Nossas Crianças


Administrar tempo é uma demanda que aparece muito em consultório e pode trazer quadros de ansiedade e estresse quando mal organizado. Mas, percebemos que esta problemática foi aprendida, às vezes, imitada e consolidada ao longo da vida. Assim, sugiro as seguintes dicas para os “nossos baixinhos” não apresentarem tal dificuldade no futuro. Vamos lá!

  1. Dê o exemplo: Não adianta reclamar com a criança que ela é desorganizada se você, pai, chega aos compromissos após o horário combinado, atrasa pra pega-la ou busca-la na escola.

  1. Cobre responsabilidade: Evite a superproteção e responsabilize a criança por falhas na organização de seus afazeres. Nada de deixar faltar aula por que não fez a pesquisa ou deixar fazer segunda chamada da prova por que não conseguiu estudar. Ela precisa ser responsável pelos seus atos.

  1. Crie rotinas: Crie pequenas rotinas para a criança. Arrumar a mochila e uniforme na noite anterior, fazer a cama e dobrar o pijama antes de ir à escola são alguns exemplos de rotinas necessárias para a administração do tempo.

  1. Escolha as prioridades: A criança pode apresentar dificuldade em decidir o que é mais importante e acabar fazendo o que gosta mais em primeiro lugar. Assim, você pode ajudá-la com a decisão do que é mais urgente em sua lista de atividades.

Por fim, esta habilidade é extremamente importante para a vida adulta e relaciona-se com outras esferas da vida: vida financeira, alimentação, saúde mental. Dar responsabilidade e ir monitorando ao longe é a melhor posição.

Outra coisa: tem adulto que não consegue administrar tempo por que coloca nas 24h do dia muito mais atividades que este tempo comporta. Assim, devemos ter cuidado com o estresse que as crianças com milhões de atividades (natação, balé, inglês, psicólogo, fonoaudiólogo, etc) podem apresentar.

Um abraço e boa semana!

Luciana Brasil - Psicóloga da Serena Psicologia com formação em Analise do Comportamento, especialista em Teoria Cognitivo-Comportamental e atualmente aluna da FMUSP/HC – Transtornos Alimentares.

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